segunda-feira, 16 de abril de 2018

KPC você sabe o que fazer para evitar a transmissão?

Nota Técnica sobre Cuidados Preventivos
contra a Infecção pela Bactéria KPC

A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.

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A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, através da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde e do Comitê Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (CECISS), diante dos potenciais riscos de contaminação desta bactéria e de outras bactérias multirresistentes a antibióticos, alerta os diretores de hospitais para a intensificação das seguintes medidas preventivas, baseadas nas orientações da Anvisa/MS e OMS:

1. Os profissionais de saúde devem higienizar as mãos frequentemente, de preferência com preparações alcoólicas, especialmente nos seguintes momentos: antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.

Os acompanhantes e visitantes também devem ficar atentos a este cuidado de higienizar as mãos frequentemente.

2. Isolamento de contato

Quando houver suspeita de que um paciente é portador de KPC ou de outras bactérias multirresistentes a antibióticos, devem ser tomadas as seguintes providências de isolamento: constar aviso no leito da suspeita de ser portador de bactéria KPC ou outra multirresistente, indicando o isolamento de contato; disponibilizar EPI (avental, luvas e máscara cirúrgica) para profissionais de saúde e acompanhantes; exclusividade no uso de equipamentos para exame clínico (tensiômetro, termômetro, estetoscópio etc.), só utilizando-os em outros pacientes após desinfecção e/ou esterilização; higienização das mãos.

3. Uso racional de antibióticos

As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) devem estabelecer normas claras de uso racional de antibióticos para infecções hospitalares em seus respectivos nosocômios e serem rigorosos em sua liberação. Devem orientar e vetar o uso de antibióticos quando há apenas colonização de bactérias sem infecção aparente.

4. Procedimentos invasivos

Os procedimentos padrões no uso de cateteres, punções venosas, sondas e outras condutas invasivas devem seguir a técnica correta de implantação com menor tempo possível de permanência.

5. As Diretorias Clínicas dos hospitais devem intensificar as boas práticas nas áreas de nutrição, laboratório, lavanderia, esterilização, limpeza hospitalar e gerenciamento de resíduos, tomando com base os relatórios da Vigilância Sanitária do Estado para o gerenciamento de risco.


6. Os hospitais que possuírem casos de KPC em sua instituição devem notificar os dados ao CECISS de sua cidade, constando: identificação do paciente (iniciais, idade, sexo, número de prontuário), identificação do sítio de infecção, material microbiológico, antibiograma, método utilizado, data em que o exame foi realizado, local onde o exame foi processado e evolução do paciente.


As Vigilâncias Sanitárias Municipais devem intensificar a fiscalização em farmácias para que se cumpra a nova RDC da Anvisa, que exige a retenção de uma cópia da receita médica da prescrição de antibiótico, proibindo a dispensação do antibiótico sem receita médica, com o prazo de adequação de 30 dias.

A unidade de saúde deve dispor de cartazes e folhetos que informem a importância da lavagem das mãos, como se deve lavar as mãos, a importância do uso de capotes, luvas e máscaras cirúrgicas, para que visitantes e acompanhantes não sejam carreadores da bactéria para outros pacientes.

FONTE: http://www.saude.ce.gov.br/index.php/noticias/45219-nota-tecnica-orienta-sobre-cuidados-com-a-bacteria-kpc

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